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(DES)HABITO: PAISAGENS E MEMÓRIAS
A pesquisa aqui apresentada buscou apontar as relações entre os espaços interiores, os meus e os da casa, e o ambiente exterior. O foco esteve no modo como me conecto com eles, formalmente evidenciado por uma unidade estética, importante para traduzir os sentimentos de pertencimento, de não pertencimento, de fluidez, de junção, de separação, com que realmente vivencio a mim mesma e os espaços em que vivo. O efeito utilizado na produção, que gerou imagens análogas a obtidas com a técnica de gravura em metal sem tinta, promove uma certa confusão à observação, uma quase impossibilidade de serem percebidas, graças aos efeitos de incidência de luz que ora podem fazer os elementos das imagens emergirem, ora não. Houve a intenção de causar essa dificuldade em se distinguir as formas e os contornos do meu corpo, relacionados com os espaços e os objetos da casa. Desse modo, a ambiguidade toma conta das imagens.
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